quarta-feira, dezembro 31, 2008

A crise obriga a pedidos modestos

Um 2009 nunca pior que 2008!

domingo, dezembro 28, 2008

11.03.94 - 26.12.08

Foi um bom amigo e companheiro. Sobretudo de longas caminhadas no passadiço de madeira, à beira-mar. Diziam dele que era um pouco arisco. Olhos amendoados e pêlo flâmeo. Pautado pela esperteza e travessura.
Era o meu irmão de quatro patas. Foi-se num glacial dia de Dezembro.

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Natal...

é quando o plano de férias o permitir (este ano é mesmo)!!
.
FELIZ NATAL PARA TODOS

Cleanin' up the locker

Não foi aquele momento televisivo cheio de spleen, com a personagem em contraluz, uma música pungente no ar, só entrecortada pelo som dos objectos a chocarem acidentalmente contra a superfície metálica do cacifo, enquanto uma mão os remove lentamente dali.
Na vida real tudo é mais cru.
As socas cor-de-rosa já bastante sujas fizeram demasiado barulho a serem guardadas no saco plástico de uma qualquer loja de roupa, a bata, também ela ávida de detergente, foi amarrotada apressadamente, tendo sido a tralha acumulada nos bolsos atirada para outro saco (de papel, de uma loja de artigos para o lar). Por fim, o estetoscópio dobrado com algum cuidado (convenhamos que não é barato, além de ser um companheiro de grande utilidade - o meu ainda possui as olivas originais). Fecha-se o cacifo, encerra-se um ciclo.
Entrega-se a chave, é devolvida a caução.
.
Em Janeiro, tudo recomeça.

domingo, dezembro 21, 2008

The last (2)

Desta feita não tirei fotografia. Não houve tempo. A loucura foi tanta que quem ia fazendo uma hipoglicemia era eu. Tiveram que me enfiar um iogurte líquido goela abaixo para impedir que me estatelasse no chão daquele salão apinhado de macas.
Nesta altura do ano (e só agora começou a doer a sério) não lhes invejo a tarefa. Mas vou ter saudades das pessoas. Aprendi muito, apesar de tudo.
Todavia, acabou. Foram 106. A partir daqui, só por minha vontade e mais bem remunerada.

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Senhas de refeição

Aproximava-se do balcão e pedia ao funcionário, sem hesitar, "um bloco de senhas".
Totalizavam dez.
Fê-lo num grande número de vezes, número esse que desconhece.
Hoje, antes de se aproximar do balcão, consultou o calendário.
Contou os dias. Pediu somente cinco.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Ventos

Acho Coimbra mais bonita no Inverno que no Verão.