Tenho andado ausente. A viver um desamor. Não me tem apetecido falar muito dele. Ontem, por acaso, foi excepção, mas o Blogger não quis que eu postasse. Talvez tenha sido melhor assim. Faltava o teu derradeiro telefonema. Mais uma discussão. A última. Tenho a convicção, de força crescente com o passar das horas, que se falássemos em Grego nos entenderíamos melhor. Assim, realmente, é impossível.
Aliás, fico a rir-me com a ironia do destino. Ontem, quase à hora do jantar, a fazer zapping, deparo-me com um filme no canal Hollywood passado em Santorini. Já não apanhei o título e, infelizmente, não o pude ver até ao fim. Também eu estive na praia de Perissa, fui a Akrotiri, visitei o vulcão e vi aquele pôr-do-sol único no mundo.
Quando falamos os dois, não comunicamos, trocamos somente palavras. É curioso, já vivi situações de comunicação sem haver uma língua, um código comum... Mas haver código comum sem haver comunicação é mais espantoso e frustrante (sim, bem sei que os elementos da comunicação são vários, mas estou apenas a centrar-me naqueles que são diferentes).
Pois é, não dá mesmo. Até porque eu arranho o Grego e tu só falas Português.
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