Tenho o peso do mundo sobre as costas. O sol põe-se no mar, ao fundo da Av. da Boavista, e cá dentro as sombras também crescem. Algo morre. Um pouco mais. Sou eu. Sou eu que morro um pouco mais. Espero, ao menos, que a primeira parte do vaticínio se tenha já cumprido. Caso contrário, duvido que resista muito mais. Resta-me esperar pelo futuro.
Entretanto, vou ficando com aquela que me parece hoje a única verdade, de José Luís Peixoto:
Já não posso voltar atrás, porque nunca se pode voltar atrás. Só o arrependimento daquilo que não escolhemos persiste, existe.
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