Confesso. Não pude mais. Um esforço atroz para me controlar, era só estacionar a porcaria do carro mesmo à portinha e aguentar até entrar em casa. Não consegui. Assim que desliguei o motor, os olhos já cravejados de lágrimas, desatei num pranto aberto à vista de quem passasse na rua e olhasse para o interior da viatura. Chorei tudo. Recompus-me, entretanto. Entrei no prédio. Tenho sido a pessoa mais alegre, simpática e disponível daquela Enfermaria. E não é que isso seja um logro - eu sou assim. Esta semana fui até elogiada pelo meu chefe (que é difícil no trato e no feitio e nunca elogia ninguém)! Mas não estou bem. Não tem sido fácil. Vou é conseguindo enganar toda a gente. Até a mim. Às vezes.
domingo, junho 03, 2007
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