Hoje, às 6:50h, enquanto olhava pela janela do 6º piso, era assim a cidade. Azul e baça. Casas e céu. Um cenário entre o irreal e o lastimoso. A pintar os corações dos que choravam o morto fresco e do que o há-de ser em breve. A verdade exposta Mas a senhora não pode fazer milagres. Até o senhor G. estava hoje triste quando lhe estendeu a mão no corredor. Com febre, disse, acrescentando, eu nem em criança tinha febre. Mas o narrador passa por tudo ileso. Só se ressente do cansaço, da lassidão do corpo, desse tédio orgânico que a ter cor, seria, indubitavelmente, azul.
segunda-feira, setembro 17, 2007
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2 comentários:
Mas a narrativa é demasiado bela e assim nenhum leitor sairá daqui ileso...
Gostei. Cinematograficamente gostei.
beijos
E o comentador demasiado bondoso ;)...
Beijinhos, Francisco!
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