Quando temos tempo e vontade é que não há PC. Haver, há. Mas está para arranjar. Sem data de volta.
De volta, a casa. Eu. Dias de férias. Degustar a cidade e as frases de Francisco José Viegas. Nas praias de Gaia. Sozinha.
Que estás sozinha. Bem sei. E nada do que digo parece animar-te. Nem podia. Embora saiba perfeitamente como é. Mas nessa situação, nada nos anima.
Ânimo, às vezes, porém, só os amigos. Por telefone, de Ponta Delgada, a dizer que o nosso artigo foi aceite para publicação numa revista internacional. E pensar que quando elaborámos os inquéritos e os fomos aplicar, os tempos eram tão diferentes...
O tempo. A euforia, primeiro. A saudade, que me apanhou desprevenida e parece ter vindo para ficar. O H. é que sabia. Memorizei a frase por me parecer sonante, na época. Hoje, relembro-a com a claridade da compreensão. Disse-me que é preciso sair e viver longe do Porto para se amar realmente a cidade. E que, a cada vinda, ela se torna mais bela. Caramba, não sei do teu paradeiro há meses. Vou enviar um mail. Aproveitar Net e PC alheios, enquanto há tempo.
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