segunda-feira, agosto 09, 2004

Férias do quotidiano

Agrada-me a ideia de estar num lugar em que ninguém me conhece; ou, por outra, em que ninguém conhece a minha história. Esse anonimato biográfico imprime outro ritmo aos meus passos. Não que tenha algum episódio escabroso a esconder. Simplesmente me fascina o facto de eu não saber nada sobre ninguém e o inverso também ser verdade. Gosto de olhar para os vários rostos e nenhum me ser familiar. Aqui existe efectivamente a possibilidade de voltar a nascer (será que é uma questão de lugar ou de tempo?).

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