Entrei no autocarro. Validei a senha, como de costume, naquele gesto distraído e automático. Sentei-me num dos bastantes lugares vazios. O percurso, em direcção a casa, é um dos que faço repetidas vezes.
Mas, desta vez, fui tomada por uma sensação de estranheza e repúdio pela minha cidade. Talvez me devesse envergonhar de o sentir, mas a honestidade sentimental obriga-me a confessá-lo: repúdio. Senti que podia renegá-la, sentir-me estrangeira a ela e a ideia fez-me esboçar um sorriso. É pena que essa não-familiaridade vá durar pouco...
Mas, desta vez, fui tomada por uma sensação de estranheza e repúdio pela minha cidade. Talvez me devesse envergonhar de o sentir, mas a honestidade sentimental obriga-me a confessá-lo: repúdio. Senti que podia renegá-la, sentir-me estrangeira a ela e a ideia fez-me esboçar um sorriso. É pena que essa não-familiaridade vá durar pouco...
Sem comentários:
Enviar um comentário