sexta-feira, novembro 30, 2007

Hepatobiliares

Os acontecimentos de hoje duplamente prejudicados por essa coisa que são os automóveis.

quinta-feira, novembro 29, 2007

Urgências

Esta é dedicada ao Francisco Carvalho.

quarta-feira, novembro 28, 2007

Tristeza

É pena. Provavelmente o meu grupo português preferido.

terça-feira, novembro 27, 2007

Açougue

- Tenho que ir ler umas coisas de fígado...
- A forma como dizes isso,... parece que estás no açougue.

.
Não estou mas parece. Os nossos cirróticos têm morrido como tordos. Digo, como animais para abate.

Cosas raras

Alguien me lee en Caracas.

domingo, novembro 25, 2007

Empregado

No fim de me escrever o valor dos consumos no papel - particularidades de uma certa Pastelaria, a que até aprendi a achar alguma graça - acrescentou Continuação de uma boa tarde de Domingo. Uma bola fora, pensei - jargão consonante com o que vai passando na TV. Mas não o quis desiludir, sobretudo na aproximação de um final de dia de trabalho. E por respeito a isso, esbocei um sorriso e agradeci.

sábado, novembro 24, 2007

Os tempos

O jornal acabou de descer na minha consideração. É medir o nível de alcoolemia da malta que fez o ranking.

Viver

Pode-se viver a vida toda numa semana. A questão está em saber o que se faz com o resto dos dias, no resto do tempo.

sexta-feira, novembro 23, 2007

quarta-feira, novembro 21, 2007

Rx

A final bit of advice that applies to other areas of medicine also, the only way to gain competence and keep it is to practice, practice, practice, and then practice some more.

Luxos

(...)
Ele: E não há nada que eu possa fazer enquanto espero...? Tenho mesmo de estar aqui à espera das análises 3 horas?
Eu: Bem,... não é obrigado a nada, se quiser assinar um termo de responsabilidade e ir embora...
Ele: Não há assim uma Internet, um Messenger que eu possa usar, têm aí os computadores (a apontar para aquele onde eu estava a ver a radiografia de uma doente)...
Eu: Pois, mas estes, como compreenderá são para nós trabalharmos...
Ele: Enfim, é uma tristeza, não há condições... A pessoa quando vem ao hospital, mesmo que não esteja doente, sente-se mesmo doente...
.
.
Claro que a esta altura voltei a pousar os olhos na radiografia e respirei fundo, para não me indispor com o senhor que nem sequer estava a ser visto por mim, e que estava lá sentadinho, todo pimpão, perna traçada, a folhear o jornal, sorridente, na casa dos 40... Eu, enfim, sou uma moça de desejos simples, mesmo à 1:30h da manhã, estando eu de pé ao computador, ainda não tendo tido tempo de ir buscar a minha ceia, numa urgência confusa com máquinas de troponinas avariadas, impressoras a pifar, computadores lentos, macas em 3ª fila... Eu contentava-me em poder correr uma cortina para dar privacidade aos doentes no exame físico, em ter mais colegas, enfermeiros e auxiliares (ou uma melhor organização dos mesmos) e vá, pronto, agora assim um pedido mesmo à doida que era o de assistir pessoas verdadeiramente doentes. Irrita-me profundamente esta malta que vai entupir as urgências, consumir-nos tempo precioso para quem está mesmo mal e que ainda julga que um hospital é um centro recreativo, um hotel ou coisa do género! Estas pessoas deviam ser penalizadas por utilizarem indevidamente as urgências (de forma pecuniária e/ou outra). A Saúde não é um luxo, é um direito. E, como dizia um professor que tive, também um dever. As pessoas têm o dever de preservar a sua saúde e, acrescento eu, de respeitar quem trabalha na área e ainda os outros que precisam de recorrer aos cuidados de saúde. Tenho dito.

domingo, novembro 18, 2007

Poderes

O Philip Roth nada pôde contra um homem, cadeiras à frente, que era a versão portuguesa do Rodrigo Santoro, mas de cabelo comprido e apanhado num rabo-de-cavalo. Que até lhe caía muito bem sobre o cachecol escuro que trazia por cima do blazer.

sábado, novembro 17, 2007

Coimbra-B

Às vezes, fico terrivelmente cansada. Cansada de fazer e desfazer malas (desde que mudei de cidade estes actos ganharam uma nova e menos divertida conotação), de empacotar e desempacotar memórias, de abrir e fechar gavetas do coração.
.
Há viagens imperativas, mas árduas.

quarta-feira, novembro 14, 2007

Twenties

Um que se exaure em sangue por tudo quanto é orifício, outro cujo cartão de validade já atingiu o limite (segundo o filho) e o último, o amputado, que motejou do Clostridium, da Pseudomonas e da Escherichia, é o único bom para ir para casa.

terça-feira, novembro 13, 2007

Tele-culinária

Iniciei com a minha mãe, pela hora do jantar, um novo ritual que consiste em esclarecer, telefonicamente, dúvidas sobre a arte da cozinha.

segunda-feira, novembro 12, 2007

domingo, novembro 11, 2007

Who knows?

Maybe it was all a big, big mistake.

sexta-feira, novembro 09, 2007

Silêncio

Escrevo e apago, o gesto repete-se. Não é que não tenha assunto, pelo contrário, mas não consigo que as palavras espelhem (bastaria que se assemelhassem) os sentimentos. Atenho-me, assim, ao silêncio.

quarta-feira, novembro 07, 2007

Cooking

Isto de começar a cozinhar tem que se lhe diga.
Vai ser uma novela com bastantes episódios. Fiquem por aí.

terça-feira, novembro 06, 2007

Sentence of the day

- The most beautiful words in the English language are not "I love you", but "it's benign".

Harry, Deconstructing Harry

segunda-feira, novembro 05, 2007

Coisas que me dizem (enquanto faço uma gasimetria)

- Ó filhinha, tem é que ter muita fé no Senhor, devotar-se muito a Ele, é Ele que me salva, estamos todos nas mãos d'Ele, eu não digo os outros Anjos e a Senhora de Fátima, é mesmo o Senhor, Ele é que me tem valido a vida toda.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Eu e a minha casinha linda

Pareço um homem com carro novo.