terça-feira, fevereiro 27, 2007

Vida suspensa

Rezamos para que o laço que te cortou a vida e a fala, grite agora a verdade. Agora que jazes nessa mesa fria onde te rasgam a pele, te tiram os líquidos às colheradas e te pesam os órgãos.
Sobra-nos a tristeza.

P

P for plat.
P for provocative.
P for Pinky.

domingo, fevereiro 25, 2007

Com a causa ao peito

Por cada pessoa inscrita a SportZone dá 2 euros, para ser entregue à Liga Portuguesa Contra o Cancro, para o Cancro da Mama.
Inscrições e informações na SportZone e Runporto.

Pedro e o Lobo

What are you afraid of?

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Voet by stuk hou

Quando a terra vermelha é o que nos corre nas veias. E a coragem na objectiva. E o amor é negro.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Mayday, mayday (ao Francisco Carvalho)

Francisco: Há cerca de semana e meia que não consigo entrar no Nu Singular. Tentei enviar mail, onde explicitava melhor a situação, mas acho que a morada já não funciona.
Aparecem umas caixas acerca de uma ActiveX que me encerram todos os programas a correr no momento.
É só a mim que me acontece isto?!
P.S.: Não sabia de outra maneira para entrar em contacto contigo. Aguardo resposta. Aqui ou no mail. Beijinhos

Mixed feelings

Viver entre duas cidades.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Some things [gladly] never change...

Estacionei o carro nas Virtudes. O arrumador de boné vermelho, que por lá pára diariamente, desenrasca-me sempre um lugar jeitoso e ajuda-me na manobra. Ou eu faço-o acreditar que sim. Ele conhece-me o carro e o sorriso, eu conheço-lhe a embriaguez e a boa-vontade. Tenho sempre tempo para uma palavrita com ele, mesmo num dia de chuva insistente. Caminho pela minha cidade. Toda a gente à minha volta se movimenta em passo apressado e de cara fechada. É dia de trabalho, de preocupações. Não para mim. Calmamente, de guarda-chuva em riste, olho à volta, satisfeita. Os Clérigos ainda estão cobertos com o taipal do Pierce patrocinado pela cerveja. Percorro o Carmo, Carlos Alberto, toda a Cedofeita.
Afazeres cumpridos, a volta. As botas húmidas, as calças alagadas até meio da perna. Desisto de ir à Fnac de Santa Catarina, mas não hesito, quando o eléctrico passa por mim, em entrar no Piolho. O Sr. Afonso serve-me o lanche, Então Dra., como tem passado?, espero que acordes para marcarmos encontro (invariavelmente ainda dormes às 16h e tal...). Encontro adiado, regresso pela marginal.
Às vezes tenho a sensação de que nunca parti.

sábado, fevereiro 17, 2007

Am I a Cartoon?

Não, mas a minha noite dava uma banda desenhada. Daquelas da Maitena.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Rising in love

For love should be a rise, not a fall.

Eleito hoje como um dos meus locais favoritos em Coimbra.




Can my Valentine be a city?


Ojesed ed oiránec

Tango sob a chuva.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

domingo, fevereiro 11, 2007

sábado, fevereiro 10, 2007

Gostos

Gostava deles cavalheiros, com sentido de humor apurado, pêlos no peito e maçã-de-adão saliente. De preferência, morenos.
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sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Intuições, no Miradouro de Farmácia

Acho que vou ser muito feliz em Coimbra.
19-12-2006

O[s] Nome[s] da Rosa

Desde ruiva falsa a Barbie com sotaque. Valia tudo.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Dia não

A impotência a encabeçar o dia. O desânimo que se lhe seguiu. A doença a pesar-me no corpo. As sapatilhas favoritas sujas de sangue. Os olhos pregados na calçada, a caminho de casa. Apesar de tudo, à cabeceira do doente, um sorriso aberto, um afago na cabeça durante o exame físico, a voz a destilar doçura. No pensamento, a frase mais bonita que me ensinaram até hoje: Os doentes têm o melhor de mim.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Hoje, como no outro dia

Fruto vermelho
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E não falo de morangos.
Nem de proibições.

domingo, fevereiro 04, 2007

Bandit, red, 16 valve

Os braços a enlaçá-lo; dois corpos movendo-se em uníssono. Houve alturas em que fechei os olhos e simplesmente me deixei levar... Ele a conduzir e a escolher a cadência.
Quem sabe, um dia ainda dançaríamos o tango.

sábado, fevereiro 03, 2007

Mission [im]possible

Aprender a ver a beleza das pessoas
Como a das cidades.

2 exemplos da Síndrome dos Meios Pequenos

Ela: És mesmo do Porto?
Eu: Sou.
Ela: Eu também... Quer dizer, sou de lá perto.
Eu: Ai sim?...
Ela: Sim, de Oliveira de Azeméis.
Eu: Pois, é perto...

Ele: Mas estás a gostar de Coimbra? Eu não... Acabando o curso quero sair daqui. É um meio muito pequeno. O que tem de bom é que a noite é bem mais barata...
Eu: Bem, por causa do trabalho ainda não tive grande tempo para conhecer a cidade. Mas do que tenho visto até agora, estou a gostar. É mais pequeno, mais pacato, mas é assim... uma cidade antiga, com história e recantos giros... Estou ansiosa por conhecer mais.
Ele: Ao fim de pouco tempo vais-te fartar.
Eu: Pois, não sei... Já me têm dito que sim, mas ainda há pouco cheguei, estou naquela fase da euforia e novidade... O resto logo se vê... Mas, ainda não percebi bem... Tu és do Porto?
Ele: Quer dizer, não exactamente... Mas estudei lá, no Alexandre Herculano.
Eu: Humm... Eu andei no Clara de Resende e no Carolina Michaelis... Mas então, de onde és mesmo?
Ele: (quase a medo) De Viana do Castelo.
Eu: Ah...

Lágrimas

Ontem, frente a elas, abriram-se baús de memórias. Amores felizes e infelizes. Pontos de vista. Crenças. Com o Mondego a rumorejar ao pé. E a rota dos pássaros por abóbada.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Neo-aforismos

Há pessoas que quanto geograficamente mais longe, mais perto.